De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu pranto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte,angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal,pôsto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de moraes
Retorno! Me reapresentando!
Há 8 anos
Obrigado pela partilha e palavras deixados no meu blog.
ResponderEliminarBem haja
Um poema que acho magnífico! Bela escolha, boa semana.
ResponderEliminarESte é um dos mais belos sonetos de Vinicius de Moraes do qualdestaco:
ResponderEliminarE assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte,angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama"
Esta passsagem diz tudo sobre a transitoriedade das coisas e a intensidade que devemos pôr nos momentos (breves) em que sentimos o mundo em nossas mãos.
Abraço
Gostei bastante deste poema
ResponderEliminarjinhos