quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

KANT E O UTILITARISMO

Kant rejeitou «as contorções de serpente do utilitarismo» porque, afirmou, a teoria é incompatível com a dignidade humana. Em primeiro lugar, leva-nos a calcular como usar as pessoas como meios para atingir um fim, e isto não é permissível.Se prendermos um criminoso de maneira a manter o bem-estar da sociedade, estamos apenas a úsa-lo em beneficío dos outros.

James Rachels,
Elementos de Filosofia Moral

1 comentário:

  1. Alex

    Imannuel Kant deixou-nos um Tratado de Moral que, ainda que incompleto, é um marco de referência pois penso que nenhum outro filósofo ou pensador se permitiu desenvolver e sistematizar algo de tão complexo. Para Kant era possível conhecer o fenómeno mas não o númeno e do seu Tratado de Moral destaco estes princípios Universais:

    Agir moralmente significa seguir várias obrigações particulares como dizer a verdade, cumprir a palavra dada, não matar pessoas inocentes, não roubar, etc.

    Agir segundo estas regras é agir com base em máximas universalizáveis, ou seja, máximas que qualquer pessoa nas nossas circunstâncias poderia também seguir.

    Dito por outras palavras: o imperativo categórico de Kant diz-nos que em todas as circunstâncias devemos agir em relação aos outros da mesma forma que gostariamos que agissem em relação a nós se estivéssemos no lugar deles.
    Esta é uma regra que exercito e procuro seguir na minha vida. Pois, como diz Kant, a perfeição (Deus, o Númeno) é um desiderato impossível de conhecer e logo de atingir mas o facto de termos essa orientação de vida contribuirá, de forma decisiva, para que sejamos sempre menos imperfeitos.


    Abraço

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