Por um por todos por nenhum
faço o meu canto canto a minha mágoa
num desencanto aberto pelo gume
num desencanto aberto pelo gume
deste pranto tão limpo como a água.
Por nenhum por todos ou por um
eu dou o meu poema o meu tecido
de palavras gravadas com o lume
do medo que na voz trago vencido.
Por nenhum por um mesmo por todos
sou a bala e o vinho sou o mesmo
que pisa as uvas os versos e o lodo
num chão onde a coragem nasce a esmo.
num chão onde a coragem nasce a esmo.
Joaquim Pessoa
Silêncio Culpado disse...
Xana
Não conhecia este poema de Joaquim Pessoa mas gostei e acho-o muito apropriado.
Nesta perspectiva, e na parte que me toca, agradeço-te do fundo do coração.
Beijos
20 de Janeiro de 2009 3:39
sideny disse...
Eu também agradeço o poema
beijo
21 de Janeiro de 2009 6:00
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